domingo, 30 de janeiro de 2011

da florida homem o gravata




O homem da gravata florida

Lá vem o homem da gravata florida
Meu deus do céu... que gravata mais linda
Que gravata sensacional
Olha os detalhes da gravata...
Que combinação de côres
Que perfeição tropical
Olha que rosa lindo
Azul turquesa se desfolhando
Sob os singelos cravos

E as margaridas, margaridas
De amores com jasmim
Isso não é só uma gravata
Essa gravata é o relatório
De harmonia de coisas belas
É um jardim suspenso
Dependurado no pescoço
De um homem simpático e feliz
Feliz, feliz porque... com aquela gravata

Qualquer homem feio, qualquer homem feio
Vira príncipe, simpático, simpático, simpático
Porque... com aquela gravata
Êle é esperado e bem chegado
É adorado em qualquer lugar
Por onde ele passa nascem flores e amores
Com uma gravata florida singela
Como essa, linda de viver
Até eu, até eu, até eu, até eu, até eu,...
Toca Jorge Ben Jor!
i'm really sick(febre)...
bom dia ;D

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Musica do dia... (ou da noite?)

Alex Ebert, magrelo e cabeludo. Após romper com a namorada saiu de casa e começou a trabalhar a criação de um personagem chamado Edward, “uma criatura enviada dos céus para curar as mazelas da sociedade”, que acaba se desviando do caminho porque se distrai com várias garotas e acaba se apaixonando. Segundo o próprio Alex, o Edward não se trata de outra coisa: é ele em sua versão mais pura e livre.




A banda Edward Sharpe and the Magnetic Zeros existe desde 2005, mas seu primeiro albúm completo só foi lançado em 2009. Misturando folk, psicodélico e pop, a banda é responsável por grandes músicas e virou sensação nos Estados Unidos. Com certeza, “Home” é sua música mais conhecida e se você não identificou a banda até o momento, agora já deve ter associado.




escute Desert Song...
música pra degustar
pra gostar
pra sentir.

sábado, 8 de janeiro de 2011


Depois com o tempo Ela descobriu que o problema era o café.
Porque café não tem nada a ver com o amor.
Café desce rasgando e te deixa ligado.
Amor não.
Amor é tipo leite.
Tem prazo de validade curto e azeda muito rápido.
E longa vida tem conservante.
Uma mentira embalada.
Só parece seguro porque está numa caixinha.
Depois abre igual a qualquer outro.
Amor é tipo isso(será?), derivado de leite com embalagem bonita na geladeira do mercado.
Você quer muito, as vezes fica doente de vontade, mas depois que bebe vê que nem foi tudo aquilo. (Ela tava indiferente o bastante para acreditar naquilo mesmo!)
E sem as embalagens, no fundo, danone, queijo, manteiga... é tudo a mesma coisa.
Fica lá em você boiando até sumir.
Teu corpo absorve o bom.
E o ruim vai embora

****she still believed.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Gravidade.





Olha que trabalho lindo!
A fotógrafa Lissy Elle ficou conhecida por seu ensaio “Volte para o seu livro”, onde a artista retratou personagens famosas de livros infantis desafiando a gravidade. Visitando o blog da fotógrafa temos a oportunidade de ver novas imagens com a mesma inspiração. Imperdível, muito surreal, perfeito...
REPARE:










#semprequislevitar.
;*

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Sobre amor e libélulas.


Um dia desses estava escorado na janela de um hotel qualquer quando uma libélula pousou a poucos centímetros do meu braço. Na hora, eu não sabia ao certo se aquilo era uma libélula, ou uma cigarra, ou um inseto gigante qualquer. Nunca soube, e os poucos segundos que perdi tentando classificar o bicho foram suficientes para que ele sumisse. Bateu asas e escafedeu-se entre as árvores.

Eu tenho uma ligação especial com libélulas. Foi correndo atrás de uma que eu me estabaquei no chão, fraturando uma costela, perfurando o baço e sofrendo uma hemorragia interna que por pouco não me matou. Tinha cinco anos e, desde então, convivo com uma cicatriz que me atravessa o abdome, lado a lado. Tudo que eu queria era vê-la de perto, justamente para me certificar se o bicho em questão era cigarra, libélula ou “seja-lá-o-que-fosse”.

Se a necessidade de classificar uma libélula me rendeu duas semanas de internação, imagino o que me aconteceria se eu ficasse tentando classificar meus sentimentos. Inclusive, me cansa ver por todo lado gente tentando diferenciar um sentimento do outro. Se é amor, amizade, namoro, rolo, beijo, ficada, passatempo… Não tenho a mínima idéia, e nem quero ter! São inúmeras as espécies de relacionamento e a tentativa de classificar a todo minuto algo que, ás vezes, é simplesmente inclassificável pode resultar em muito mais do que um baço perfurado.

Ás vezes, perdemos a noção de que cada minuto da nossa vida pode ser o derradeiro, de que cada ligação telefônica pode ser a última, bem como aquela pessoa, de quem você ainda não sabe se gosta, pode ser o seu último romance.

Lulu Santos pediu, a gente obedece:

“Hoje o tempo voa, amor
E escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte, amor

Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir!”

O amor é uma libélula que pousa na nossa janela pouquíssimas vezes. Corra atrás da sua libélula, sem medo de se machucar. Viva o seu romance. Viva o seu último romance.

** Não lembro quem me escreveu esse texto. Também não lembro se é meu... (mal de alzheimer na juventude)
Enfim, algum seguidor(a) de libelulas crente no amor sem fronteiras é o autor!
Achei digno, já que o ano começou e junto com ele aquela ideia de 'LOVE IS POSSIBLE'.

Bom dia
:*

sábado, 1 de janeiro de 2011



“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a
que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no
limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e
entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra
vez, com outro
número e outra vontade de acreditar que daqui pra
diante vai ser diferente”

Carlos Drummond de Andrade
FELIZ 2011!
Que seja o primeiro dia de um ano ímpar.
;D